Histórico
A Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) foi criada em 1993 e teve como primeiro presidente o infectologista Roberto Focaccia, que conseguiu reunir representantes das Faculdades de Medicina do Estado, de Hospitais Universitários e de grandes hospitais com serviços de infectologia. A prioridade estabelecida a partir desta data foi a de impulsionar a realização de eventos científicos destinados, sobretudo, aos infectologistas do interior do estado de São Paulo, o que foi concretizado nos inúmeros congressos e eventos da SPI.
Os marcos mais relevantes da SPI se referem às realizações dos Congressos. No período de 2001 a 2008, foram realizadas seis edições do evento mais importante da federada paulista. Estes aconteceram nas cidades de Campinas - que recebeu a I e V edições - Sorocaba, Piracicaba, Santos, e Atibaia. Paralelamente aos Congressos, ocorrem os encontros Amigos e Fungos.
Uma constante preocupação da Sociedade Paulista refere-se à atualização permanente dos infectologistas. Nesse sentido, a SPI já produziu dois Consensos científicos para o manuseio e terapia da hepatite C, oferecendo diretrizes, através da visão dos principais serviços de hepatite do estado na área de infectologia, para uma abordagem ideal da doença. Além dos consensos sobre hepatite, também foram produzidos documentos com orientações sobre Paracoccidioidomicose, Diretrizes sobre pneumonia associada a ventilação mecânica e o mais recente sobre Criptococose, lançado em 2008.
O I Fórum de Infectologia, que ocorreu em novembro de 2007, apostou em uma abordagem interativa, priorizando o ensino voltado para a graduação, residência médica e pós-graduação em Infectologia. De acordo com a então presidente da SPI, Maria Luiza Moretto, foram tratatos tópicos atuais sobre a especialidade e a prática clínica, para promover intercâmbio de conhecimento entre os infectologistas do Estado de São Paulo. O Consenso de Zigomicoses foi realizado paralelamente ao evento.
Em agosto de 2008, a federada paulista chegou ao seu sexto congresso com um número recorde de trabalhos inscritos. O número de participantes também surpreendeu a diretoria da SPI, já que o evento atraiu cerca de 1500 pessoas, dentre congressistas, infectologistas de outros estados, especialistas convidados como palestrantes e os convidados internacionais. Com sucessivas conquistas, a SPI consolida seu espaço como a maior federada da Sociedade Brasileira de Infectologia, reunindo atualmente 603 associados. Para o biênio 2009-2010, a SPI será presidida pelo infectologista Arnaldo Lopes Colombo.