O terceiro dia do congresso trouxe discussões ricas e multidisciplinares sobre temas críticos, como o manejo de doenças avançadas em pacientes vivendo com HIV e o crescente problema da resistência fúngica. Palestrantes de destaque compartilharam suas perspectivas sobre esses assuntos desafiadores.
A manhã começou com uma conferência impactante do Dr. Paulo Roberto Abrão Ferreira: “Proferi hoje uma conferência sobre 'Doença avançada no paciente vivendo com HIV', um tema muito importante, com alta mobi-mortalidade e que afeta muitas pessoas sob a ótica da saúde pública. Discutimos bastante, e foi enriquecedor”, comentou o especialista.
A palestra abordou as dificuldades enfrentadas no cuidado a esses pacientes, com ênfase na necessidade de intervenções mais eficazes para reduzir complicações graves e a mortalidade associada à progressão da doença.
Simultaneamente, na sala 6, ocorreu uma mesa redonda sobre o controle de Candida sp resistente a antifúngicos, trazendo luz sobre um problema cada vez mais preocupante no campo da infectologia. O Dr. João Nóbrega de Almeida Jr. abriu a sessão discutindo a resistência de Candida parapsilosis ao fluconazol e reforçou a importância do controle. “Fizemos uma mesa sobre controle de Candida auris bem interessante. É muito importante disseminar informação sobre o controle do ciclo do organismo,” destacou o palestrante.
Seguindo essa linha, Dr. Caroline Agnelli Bento apresentou sobre a resistência de Candida glabrata às equinocandinas, e Dr. Marcello Mihailenko C. Magri abordou a ecoepidemiologia da resistência de Candida tropicalis aos triazólicos, ampliando a discussão sobre os desafios que essas resistências representam.
O terceiro dia do congresso foi marcado por debates profundos e relevantes sobre doenças que ainda representam grandes desafios no campo da infectologia. Tanto a conferência sobre HIV, quanto a mesa redonda sobre resistência fúngica, reforçaram a importância da disseminação de informações e da constante atualização para enfrentar esses problemas complexos.
O evento continua a ser uma plataforma essencial para a troca de conhecimentos e o avanço das práticas de saúde pública no Brasil e no mundo.
Agradecemos a participação de todos e nos vemos na próxima edição. Até 2026!
Atenciosamente,
Sociedade Paulista de Infectologia