Vacinas contra à Covid-19 é tema de webinar da SPI

Desde que a pandemia de Covid-19 teve início, diversas maneiras de preveni-la e amenizar seus efeitos na saúde da população foram levantadas por especialistas, e uma delas incluiu a criação de vacinas. Logo, na última terça-feira (27), a Sociedade Paulista de Infectologia deu continuidade à ação do “Programa Educacional 2021: Terças-feiras com a SPI", com o relevante tema: “Vacinas contra a Covid-19: dos ensaios clínicos à vida real”.

Este que foi o terceiro tema do encontro, que aconteceu virtualmente, com duração de 1 hora e trinta minutos e contou com a participação de 281 espectadores, que puderam tirar suas dúvidas com os palestrantes sobre o assunto em questão. A sessão foi coordenada pelo médico da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital das Clínicas da UNICAMP e membro da diretoria da SPI, Dr. Luis Felipe Bachur.

A primeira apresentação foi do Diretor Médico de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan, Dr. Ricardo Palacios. Em seu conteúdo, o médico trouxe resultados do estudo Profiscov, realizado com base em informações de profissionais de saúde que estavam trabalhando na assistência à Covid-19 e que receberam a Coronavac. A partir deste material foi possível avaliar diversos aspectos da imunização, tais como: perfil de segurança, reações adversas, eficácia, que incluiu o aspecto relacionado também às variantes.

Além disso, o médico apresentou outros estudos relacionados à Coronavac, sendo um deles realizado no Ceará e que apontou um efeito direto na redução de casos da Covid-19 entre profissionais da saúde do estado brasileiro. E por fim, citou o exemplo do Chile, país onde a vacina apresentou 80% de efetividade para prevenir mortes.

Em seguida, foi a vez da Investigadora e Coordenadora do CRIE/Unifesp, Profa. Lily Yin Weckx, palestrar sobre questões ligadas à vacina Oxford-AstraZeneca. Sua apresentação abordou como ela é composta, a linha do tempo em relação às fases de estudos clínicos até que ela tivesse seu uso aprovado no Brasil pela Anvisa, para todas as idades acima de 18 anos.

A especialista também apresentou estudos com dados ligados à eficácia de uma ou duas doses, segurança, imunogenicidade e efeitos adversos. E a apresentação foi encerrada com as atuais recomendações para o seu uso e com uma discussão sobre o risco de trombose em pessoas que receberam o imunizante.
O material completo está disponível AQUI.

E fique ligado, pois teremos mais outros importantes encontros virtuais com especialistas para discutir questões ligadas à infectologia. 
 





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