16ª Webconferência da SPI traz discussão sobre vacinas para Covid-19

"Vacinas para a Covid-19: onde estamos?" foi o tema discutido pelos especialistas da Sociedade Paulista de Infectologia no 16º encontro da ação “Terças-feiras com a SPI”. A ocasião, que aconteceu virtualmente, teve a duração de 1 hora e 40 minutos, contou com a participação de 320 espectadores, que inclusive puderam tirar suas dúvidas perguntando sobre o assunto em questão.

A sessão foi coordenada pelo Professor Associado e Livre-Docente da Disciplina de Infectologia do Departamento de Medicina da Unifesp e Presidente da SPI, Dr. Eduardo Medeiros, e pela médica infectologista que atua no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, Dra. Thaís Guimarães.

 
A apresentação do tema foi feita pelo médico infectologista, Doutor em Ciências Médicas pela UNICAMP e Médico do Serviço de Infectologia do HSPE, Dr. João Silva de Mendonça. Em seu conteúdo, o especialista fez uma breve introdução sobre a estrutura do Sars-CoV-2 e seu mecanismo de atuação, resposta imune celular e humoral e anticorpos neutralizantes. O médico também contextualizou sobre as principais vacinas em estudo, entre elas, a Coronavac, a vacina de Oxford, a vacina russa e as vacinas dos laboratórios Janssen e Pfizer, explicando os protocolos, as fases que se encontram os estudos, os eventos adversos, a segurança e a eficácia.


Em seguida, o médico infectologista, Professor Titular do HC-FMUSP e coordenador científico da Sociedade Paulista de Infectologia, Dr. Esper George Kallas levantou algumas questões para discussão e reflexão, entre elas, o risco da imunização em crianças, a ausência e a necessidade de estudos com combinações de vacinas e a importância de uma imunização que reduza as internações em UTI e torne a Covid-19 uma doença simples de ser tratada. Além disso, o médico fez uma importante observação em torno da criação das vacinas. “Existe uma grande corrida das empresas para se criar a primeira vacina eficaz. Entretanto, acredito que é importante lembrar que não se pode abrir mão do rigor científico e da segurança das pessoas que passam pelos testes”, comentou Kallas. 





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