Confira os destaques do Fórum de Controvérsias e Atualizações de Infecções em UTI

No dia 1 de junho de 2019, o Fórum de Controvérsias e Atualizações de Infecções em UTI reuniu 128 inscritos entre médicos infectologistas, médicos intensivistas, profissionais e acadêmicos da área da saúde e público geral, incluindo clínicos, pneumologistas, microbiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, entre outros. Além de 15 palestrantes em São Paulo, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).



Segundo a coordenadora do evento, Thais Guimarães, o fórum foi voltado para pacientes críticos, com o que o intensivista vive no seu dia a dia e também em como o infectologista pode colaborar neste cenário. “Foi uma parceria com a Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI), que precisa acontecer mais vezes, porque a interface da infectologia com pacientes deste tipo é muito grande”, explica a coordenadora.
 

Entre os temas abordados no evento estavam: tratamento da sepse na Era da Multirresistência bacteriana, a realização do stewardship de antibióticos em UTI, novos antibióticos e a otimização dos mais antigos, diagnóstico rápido em Microbiologia e as novidades da sepse. Além disso, temas quentes, como o manuseio da Febre Amarela e Dengue em UTI, e a epidemia de C.difficile também foram apresentados. 

A médica infectologista Luciana Sgarbi veio de Marília, interior de São Paulo, para acompanhar o evento. Ela considerou o encontro muito interessante, pois coloca os especialistas que têm a vivência dos assuntos polêmicos e presentes na rotina dos infectologistas. “Eles fizeram um levantamento na literatura, resumiram essas questões com prós e contras e apresentaram de forma objetiva as situações bem difíceis de decisão dos profissionais na terapia intensiva. Foi um evento em que houve identificação, já que foi colocado em questão pontos da nossa rotina diante do paciente”, declarou a infectologista.  

E, por fim, o também coordenador do evento, Evaldo Stanislau, explicou que a ocasião abordou assuntos extremamente complexos e onerosos do ponto de vista financeiro e de desfecho.“Muitas vezes, apesar de todo nosso empenho, a conclusão clínica não é favorável. Logo, a mensagem que fica é que, por mais que a gente tenha tecnologia, precisamos evitar o uso delas. O grande investimento precisa ser na mudança de hábitos e na educação contínua para que não tenhamos infecções associadas à assistência para a saúde e para que possamos tratar os nossos pacientes de maneira mais simples possível, sem precisar recorrer a este tipo de situação. Isso porque muitas vezes ela pode ser evitada, já que são decorrentes de más práticas e usos inadequados das ferramentas terapêuticas que nós temos”, finaliza Stanislau.

A Sociedade Paulista de Infectologia agradece a presença de todos os palestrantes e participantes. Esperamos que tenha sido uma boa experiência e oportunidade de disseminar o conhecimento em prol da medicina. Desejamos recebê-los em outras ocasiões futuras! 

Os certificados e vídeos de todas apresentações estarão disponíveis em nosso site em breve. Para conferir as fotos do evento, acesse: https://infectologiapaulista.org.br/fotos.php?album=16





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14º Congresso Paulista de Infectologia