Hepatite B é tema de palestras no 11º Congresso Paulista de Infectologia

A Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) realizou entre os dias 17 a 20 de outubro de 2018, em São Paulo, o 11º Congresso Paulista de Infectologia. O evento trouxe importantes debates sobre a Hepatite B, infecção que causa a inflamação do fígado.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 602 mil pessoas perdem a vida anualmente em razão da Hepatite B. Somente no Brasil, mais de 218,2 mil novos casos foram diagnosticados entre 1999 e 2017. Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Durante a ocasião foram apresentadas palestras sobre a patologia que incluíram temas como: PCDT: O que há de novo e o que pode melhorar, com o especialista Hamilton A. Bonilha de Moraes; Cura funcional e virológica: Presente e futuro, com Raymundo Paraná e a Suspensão do tratamento com o médico Fernando Lopes Gonçales. Além disso, também ocorreu uma apresentação sobre a erradicação da doença com Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

“Essa é uma doença em que só temos os humanos como reservatórios do vírus, logo é uma patologia potencialmente erradicável. Então, o que abordei na minha apresentação é que quem infecta os pacientes são os portadores crônicos do problema, por isso, é preciso eliminar vírus nesses indivíduos e esse é o futuro da hepatite B. A vacinação universal vai caminhar nesse sentido de eliminar a doença no futuro. Além disso, evitar a transmissão vertical da mãe para o filho é fator preponderante, já que as crianças quando adquirem dessa forma representam mais de 90% de taxas de cronicidade”, explica Kfouri.





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